Moya Meaker – A força delicada de Elgin

Localizada num platô elevado cercado por montanhas, a região de Elgin é o terroir mais frio da África do Sul. Ali, nuvens permanentes, brisas oceânicas e solos de xisto sobre argila criam condições ideais para vinhos elegantes e vibrantes, especialmente Pinot Noir, Chardonnay e Riesling — os protagonistas da Moya Meaker.

O nome do projeto é uma homenagem a Moya Meaker, Miss África do Sul em 1959. Mas sua verdadeira beleza ia muito além das passarelas: Moya foi mãe, esposa, amiga e uma presença inspiradora por onde passou. Sua força e generosidade seguem vivas nos vinhos que levam seu nome, feitos para celebrar sua memória e espírito.

Os vinhedos de Pinot Noir estão plantados a 320 metros de altitude, em encostas suaves voltadas ao sul-sudeste, sobre solos de xisto Bokkeveld e argila retentora de umidade. Já o Riesling nasce em encostas voltadas para o oeste, a 300 metros de altitude, onde a exposição solar e a ventilação natural garantem uma maturação equilibrada.

No coração da vinícola, não há tanques de inox: apenas tanques cônicos de concreto — construídos com areia e pedras do rio Brenta, nos Alpes — e tonéis austríacos Stockinger, além de barricas francesas e austríacas de 300L usadas exclusivamente para maturação.

À frente da produção está Jean Smit, enólogo que acredita que o vinho deve contar a história de onde vem. Com quase 20 anos de experiência, passou por ícones como Rustenberg e Boekenhoutskloof, além de mergulhos técnicos em Marlborough, Russian River Valley e Côte-Rôtie, com Stéphane Ogier. Todo esse repertório se traduz em vinhos que revelam com precisão e sensibilidade a alma de Elgin.