Vinho: Esta propriedade emblemática da denominação Mâcon existe desde 910, quando os monges de l’Abbaye de Cluny registraram os primeiros vestígios do cultivo do vinhedo conhecido como Clos des Vignes du Maynes, que eles administraram por décadas até passar para as mãos de cinco gerações de camponeses. Em 1952 a propriedade mudou novamente de mãos quando Pierre e Jeanne Guillot a adquiriram. Verdadeiros precursores, não cederam às sereias da revolução agrícola e decidiram trabalhar sem produtos químicos, herbicidas, inseticidas ou enxofre…, mas com muito bom senso e um imenso respeito pela terra.

Produção: A vinificação dos brancos segue a pura tradição da Borgonha: fermentações muito longas e envelhecimento prolongado antes do engarrafamento complementado com uma dose homeopática de enxofre. Barris de 600L, sem bâtonnage e com impressionantes 43 meses até a fermentação se concluir, o que também contribui para sua estabilidade. Incrível equilíbrio e textura, redução precisa, sem adição de sulfitos. Uso de nitrogênio. Limpo e complexo, um vinho impressionante que lembra um Jura de Jean-François Ganevat.

Notas de degustação: Luminoso, vívido, com uma ótima energia. Na boca é rico, salgado, amanteigado, com uma estrutura firme e final de incrível duração e intensidade. Dá vontade de continuar bebendo para tentar alcançar todas as nuances e infinitas camadas de complexidade.

Potencial de guarda: 10+ anos

Outras informações: Rolha / TS: 1,93g/l / TA: 91,8mEq/l / SO2: 0,22g/l